Musik Non Stop

Tuesday, January 31, 2006

Não vai rolar Hora do Rock esta semana por causa da transmissão ao vivo do Festival de Ladr...(ops, de Verão). Quem sintonizar a Globo FM às 21h vai ouvir o show dos Titãs ou de Ivete Sangalo. Tá achando ruim? Poderia ser pior. No mesmo dia tem Asa de Águia, Jorge Aragão e Rapazola. Piorou? Tá, quinta tem Tati Quebra Barraco e CPM 22. E agora você deve estar imaginando que nada pode ser pior, né? Pois bem, sábado tem Bruno e Marrone, Babado Novo, Biquini Cavadão e Psirico, e domingo tem Marjorie Estiano, Charlie Brown, Roupa Nova (!) e Banda Eva.

E eu vou trabalhar todos os dias na transmissão ao vivo hahahahahahahahahahahahaha.

*Ah, os sets mais indie do Hora do Rock estão agradando tanto que eu estou pensando seriamente em conter meus ímpetos de tentar democratizar o programa. Antes eu vou ter que colocar Thin Lizzy e Lynyrd Skynyrd para fazer a felicidade do meu compadre Cláudio (Esc) Moreira. Aliás, quem quiser fazer como ele e me entregar coisas interessantes que podem entrar no programa será muito bem vindo.

Quem reclamou de Melvins e Faith No More no programa passado: eu, Leo, Miwky, Thiago, Luciano.

Semana passada o site ficou sobrecarregado e algumas pessoas não conseguiram ouvir o Hora do Rock online, como Miwky e alguns conhecidos dela. Bom sinal de que tem uma galera de outros lugares ouvindo, e ruim pq fiquei sabendo com o TI da Rede Bahia que o site só suporta 40 "ouvintes" simultaneamente.


Gabi, feliz da vida com os antigos cds de Miwky.

posted by Gabriela R. Almeida at 8:33 AM |

Thursday, January 26, 2006

Hoje é dia

de Hora do Rock! O programa teve a participação dos Honkers Rodrigo Sputter e Bruno Carvalho na seleção de algumas músicas. Vai rolar Nirvana, Melvins, Faith No More, Magic Numbers com single novo, Gentle Waves, Yo La Tengo, Misfits no Brasil daqui a pouco, Thee Headcoats, Milkshakes, Stooges e o filme biografia de Iggy, T. Rex e Kinks.

21h na Globo FM (90,1), ou http://www.gfm.com.br (22h pra quem tá no horário de verão)

Hora do Rock no Orkut

O set da semana passada foi:

R.E.M. – Femme Fatale
Wilco – Heavy Metal Drummer
Neutral Milk Hotel – The King of Carrots Flowers Pts. Two and Three
Teenage Fanclub – Sparky’s Dream
Pixies – Gouge Away
Smashing Pumpkins – 1979
mclusky – randon celebrity insult generator
Yeah Yeah Yeahs – Date With The Night (ao vivo)
The Cure – Killing An Arab
Echo and the Bunnymen – Killing Moon
Siouxsie and the Banshees – You’re lost, little girl (cover dos Doors)
Placebo – Because I Want You (primeiro single do disco novo que sai em março)
Stereophonics – Help Me
Scissor Sisters – Laura

posted by Gabriela R. Almeida at 7:39 AM |

Wednesday, January 18, 2006

Hora do Rock

Amanhã tem R.E.M. (um cover do Velvet Underground), Teenage Fanclub, Wilco, Pixies, mclusky, Placebo (música inédita do disco novo que só sai dia 6 de março), Cure (que está no documentário do Coachella), Echo & The Bunnymen, Siouxsie And The Banshees, Yeah Yeah Yeahs, Stereophonics e Scissor Sisters.

21h na Globo FM (90,1), ou http://www.gfm.com.br (22h pra quem tá no horário de verão)

Hora do Rock no Orkut

O set da semana passada foi:

Elvis – Suspicious Minds
Little Richard – Slippin’ and Sliding
Chuck Berry – Johnny B Goode
Strokes – You Only Live Once
The Walkmen – Wake Up
Weezer – Buddy Holly
Massive Attack – Teardrop
Portishead – Sour Times
Björk – All Is Full of Love
Sonic Youth – Bull In The Heather
Pavement – Range Life
Dinosaur Jr. - Feel The Pain

posted by Gabriela R. Almeida at 7:52 AM |

Tuesday, January 17, 2006

Pára tudo

Os Dead Billies fizeram show em São Paulo. Putaquepariu.

Mudando de pau pra cacete:

"Veja bem assim em termos de filosofia axezeira temos que contextualizar o que acontecia nos primórdios. Partindo do pressuposto que o telurismo baiano nos fornece o substrato bem como o seu correlato ou muito pelo contrário nos fornece o túnel no fim do túnel da prosopopéia astral legal total e considerando nessa perspectiva o cocar do Cacique Jones devidamente resgatado pela paróquia da Lapinha na figura do ilustre pároco RalaoPinto nessa que foi uma revelação nagô de profundo respeito ao sincretismo ajaiô temos que levar em conta que a guitarra verde de Ricardo Chaves tem uma relação biunívoca com o fundo da garrafa da qual a boquinha apontava para o olho da dançarina de lentes. Verdes também, se bem entendido. Nessa perspectiva da boquinha toda a baianidade se reveste de magia dente de marfim pele de cetim. Ou não."

Dr. Tomás do Sul (PhD)

Quem quiser se divertir com as discussões sem noção no blog do Rockloco e se deparar com pérolas da filosofia baiana como essa, deleite-se:
http://rockloco.blogspot.com/2006/01/e-quando-eu-pr-o-p-na-estrada-da-no.html#comments.

Só tome cuidado para não ter um ataque de riso no trabalho como aconteceu comigo, que não conseguia parar de rir nem pra explicar do que se tratava para as pessoas que me olhavam com cara de "que porra tá acontecendo com ela?"

posted by Gabriela R. Almeida at 8:55 AM |

Monday, January 16, 2006

Dandy Warhols

Odditorium or Warlords of Mars

Disco novo, lançado em 2005.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:39 AM |

Quite Good News

Novo Lynch quase pronto

posted by Gabriela R. Almeida at 10:35 AM |

Saturday, January 14, 2006

Que falta de noção

de Lúcio Ribeiro de publicar uma lista na Folha DO DIA 13 DE JANEIRO dos melhores discos do ano (sim, de 2006).

Pra quem é assinante do UOL ou da Folha:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1301200608.htm

Eu juro que dessa vez dei uma de doida e falei sozinha. Mandei ele ir se fuder bem alto. O pior é que já tinham me avisado que ler Lúcio Ribeiro fazia mal à saúde, mas eu não tinha acreditado.

posted by Gabriela R. Almeida at 6:01 PM |

Corra em março

pq tem disco novo do Cascadura encartado na Outracoisa.

posted by Gabriela R. Almeida at 3:07 PM |

Johnny Cash

American IV - The Man Comes Around

posted by Gabriela R. Almeida at 1:59 PM |

Friday, January 13, 2006

Ranking 2005

Eu simplesmente adoro listas, nem que seja para ficar com a maior raiva, como aconteceu no caso da Bravo!, que escolheu os 100 melhores filmes, livros, espetáculos de dança e teatro e shows que aconteceram no Brasil nos últimos 8 anos – ou seja, depois que a revista foi lançada. A revista teve o despeito de colocar Elephant e Sin City no finalzinho da lista, depois da posição de número 90, e trazer Central do Brasil, por exemplo, muito mais bem colocado. Nada contra Central do Brasil, mas Elephant é uma pequena obra prima por conseguir um equilíbrio perfeito e bastante difícil entre uma história muito bem contada e uma direção de atores e principalmente de câmera primorosa. É o filme que eu gostaria de ter feito. Sin City é um deleite visual, a estética é impecável e a fidelidade aos diálogos escritos por Frank Miller impressiona. Enfim, há várias outras injustiças nesse ranking da Bravo!, mas essas são es excrescências das quais em lembro agora. Dança e teatro eu passei batida, e os shows apontam desde os Pixies e Arcade Fire no Brasil, Goiânia Noise e Abril Pro Rock até as coisas mais eruditas e elitizadas cuja babação de ovo é bem típica da revista.

Eu não deveria tentar fazer listas porque sou totalmente alzheimer e assim que postar isso vou começar a lembrar das injustiças que cometi, mas vamos lá (sem ordem de preferência, senão fica difícil demais):


Funeral (Arcade Fire)
O Arcade Fire caiu nas graças do público (principalmente do indie rock) no ano passado, e a apresentação da banda no Brasil só confirmou a escolha dos canadenses como uma das melhores – senão a melhor – banda a despontar no ranking das melhores bandas de todos os tempos da última semana em 2005. O excelente Funeral foi lançado em 2004 lá fora e chegou no Brasil através da Slag Records. O nome é uma referência às mortes de parentes de membros da banda que aconteceram enquanto o disco era gravado, mas toda a atmosfera sombria e soturna que permeia o disco parece uma característica tão marcante da banda que só dá para saber se a escolha do nome se baseou somente neste infortúnios quando o próximo sair. O Arcade Fire passeia pelo pós-punk com uma delicadeza ímpar que permeia tanto as letras quanto o som e remete aos Delgados na época do Peloton. A beleza que a banda consegue imprimir ao disco marca uma sensibilidade enorme e a destreza em mesclar com competência baixo, guitarra e bateria com instrumentos como xilofone e acordeão, violino, harpa e violoncelo. Nota 11.


The Magic Numbers (Magic Numbers)
O Magic Numbers é uma guitar band fofinha aparentemente bem loser , só que bem menos barulhenta e muito mais folk, que tem na formação dois casais de irmãos: Romeo (band leader/compositor/guitarrista) e Michelle (baixista), e Sean (baterista) e Angela (backing vocal/melodica). A banda não tem apelo estético absolutamente nenhum – não só os integrantes não são assiiiiiim dotados de uma beleza de encher os olhos, como também não fazem esforço algum para fazer deste apelo estético uma marca, artifício banalizado pelo caráter inerentemente iconoclasta do rock e que é tão comum às bandas neo garage. O Magic Numbers apresente neste disco um folkzinho da melhor qualidade, mais pop e com mais punch do que o Kings of Convenience, por exemplo. Forever Lost é a primeira música de trabalho. O clipe de animação tem passado com bastante freqüência na MTV.


A Bigger Bang (Rolling Stones)
A Bigger Bang saiu 8 anos depois do último disco de inéditas dos Stones, Bridges to Babylon, e marca um encontro do pop que marcou alguns dos últimos álbuns da banda ao som bluesy do inicio da carreira. A impressão que dá é que os Stones resolveram abandonar uma certa sensação de resignação com a condição de maior banda em atividade da música e fizeram um disco com vontade. Não é revolucionário, nem é o melhor disco dos Stones, mas esperar lançamentos sempre surpreendentes de qualquer banda – principalmente de uma que existe há mais de 40 anos – é, no mínimo, injusto. A primeira música de trabalho (Rough Trade), como eu já falei aqui, é party rock de primeiríssima qualidade, é tudo o que o Aerosmith tem sem sucesso tentado ser/fazer ultimamente.


Guero (Beck)
Também falei rapidamente deste disco aqui. Beck é o loser mais legal da música pop. Guero é um disco divertido e mais cool do que o Sea Change, que teve as músicas escritas e compostas durante o processo de separação de Beck, o que resultou num disco melancólico e personalístico. Este novo trabalho traz Beck de volta ao pódio dos melhores hitmakers losers, e tem uma característica bastante interessante, que é a de poder ser ouvido nas mais diversas circunstâncias. Do hit de festa (E-Pro, feita em parceria com os Beastie Boys) à música comédia (Que Onda Guero), o disco é pra cima e funciona tanto para uma audição cuidadosa quanto para ser usado como uma trilha sonora despretensiosa.


X&Y (Coldplay)
Este é quarto disco do Coldplay e confirma a boa fase da banda. Talvez X&Y não emplaque tantos hits quanto A Rush Of Blood To The Head, mas serve certamente para ajudar o Coldplay a estabelecer definitivamente seu nome no olimpo das superbandas do mainstream pop/rock (eu tenho medo deste termo e mais ainda de quem diz que gosta de pop/rock). O Coldplay soa ainda mais U2 neste disco (até no discurso), e assume o gosto pelo toque eletrônico já na primeira música, Square Ones. Embora eu tenha gostado do disco, prefiro a melancolia do Parachutes. Tá bom, o Coldplay não é o Radiohead, X&Y não é uma obra prima, mas atende à expectativa e talvez seja o caminho para a banda nos brindar com outro disco do quilate do A Rush of Blood To The Head no futuro.


Riot on an Empty Street (Kings of Convenience)
Esse disco foi lançado em 2004, mas só ouvi no ano passado. O Kings of Convenience exibe uma delicadeza super minimalista, é tão fofinho quanto o Belle & Sebastian, só que ainda mais intimista e menos blasé. Apesar de o folk ser a marca do disco, a dupla norueguesa flerta com a Bossa Nova e se vale de lindos arranjos de cordas em faixas como Stay Out Of Trouble (que tocou Hora do Rock). Definitivamente, riot passa longe.


First Impressions Of Earth (The Strokes)
Foi lançado oficialmente na semana passada, mas está na rede há tanto tempo que nem chega a ser tão lançamento agora. Sou muito suspeita para falar sobre o disco novo da minha banda atual preferida. Só sei que o disco é muito bom, e quem reclamava que faltava punch aos Strokes vai pagar a língua ouvindo o First Impressions of Earth. Juicebox é hit.

Menções honrosas a discos que não ouvi inteiros, mas gostei do que ouvi:


You Could Have It So Much Better (Franz Ferdinand)


Employment (Kaiser Chiefs)


Pretty In Black (Raveonettes)

Menções honrosas a lançamentos especiais clássicos e indispensáveis:




Funhouse e The Stooges, dos Stooges, que foram lançados no Brasil em versão disco duplo/remasterizado na ponga das apresentações da banda nas terras canarinhas.




Idem, Idem para Marquee Moon e Adventure, do Television.

Todos esses discos estão à venda na Velvet

Menções Desonrosas (essa tem primeiro lugar):

Troféu Joinha:
Ana Carolina e Seu Jorge e Simone fazendo versões de The Blower’s Daughter, de Damien Rice

Troféu picolé de chuchu:
Eric Clapton – Back Home

* Depois posto o de filmes.

posted by Gabriela R. Almeida at 9:35 AM |

Wednesday, January 11, 2006

Hora do Rock

Amanhã tem Elvis (Vegas style), Strokes, Pavement, Dinosaur Jr., Björk, Massive Attack e Sonic Youth em estúdio gravando seus próximos discos, Weezer que vai lançar um DVD ao vivo e parar de tocar em fevereiro para Rivers Cuomo se formar em Harvard (!) e mais outras cositas no Hora do Rock.

21h na Globo FM (90,1) ou www.gfm.com.br.

Pra quem está no horário de verão, o programa começa às 22h.

Hora do Rock no Orkut


O programa da semana passada foi o que teve o melhor feedback até agora. Um monte de gente disse que gostou. O set foi:

Muse – Hysteria (viu, Miwky, que dessa vez a homenagem era de verdade?)
Doves – Pounding
The Music – Getaway
The Who – See Me, Feel Me
Animals – I’m Crying
The Jam – Slow Down
Radiohead – No Surprises
Suede – So Young (segunda vez que toca no Hora do Rock. Eu até que tentei, mas não consegui resistir. Tá no meu top 3 de favorite songs ever)
The Smiths – How Soon Is Now?
Richard Ashcroft – Break The Night With Colour
The Charlatans UK – Over Rising
The Stone Roses – She Bangs The Drums (Stones Roses é sempre ótimo, principalmente se a música for do disco do limão)

posted by Gabriela R. Almeida at 9:16 AM |

Viva Kevin Smith

O ano começa bem

posted by Gabriela R. Almeida at 8:12 AM |

Tuesday, January 10, 2006

É oficial

Não vai ter Bonfim Hard esse ano. :/
No dia 12, os Retros estarão tocando num festival de surf music no SESC Pompéia, em São Paulo. O show terá a participação da Estrume'ntal e a já tradicional presença de Nancyta, cantando os melhores covers ever. Sexta e sábado os Retros tocam com Orquestra Fabulosa de Rock n' Roll, The Jordans, Gasolines, La Pupuña, The Violentures, Eddie e Los Javelin (da Venezuela).

* Desta vez, sem Bonfim Hard, em nem vou fazer a promessa de todo ano de tentar ir cedo (tipo 6 da manhã) para ver a parte sagrada da festa, a procissão das baianas, elas chegando na porta da igreja e coisa e tal. Todo ano eu prometo que vou, mas só acordo a tempo de enfrentar a odisséia que é tentar chegar naquele Bonfim no dia da lavagem. Não sei se o é pior ficar 2 horas no engarramento no viaduto dos motoristas para tentar chegar fazendo um caminho todo bizarro, ou tentar achar o carro depois de tudo, à noite, naquelas ruelas da cidade baixa que parecem incrivelmente iguais (principalmente depois de algumas caipiroskas feitas com aquela vodka que vendem lá que deve ser de garrafa de plástico).

** Risadas involuntárias ao lembrar do Bonfim Hard de 2004. Começou a cair um dilúvio e resolvemos voltar debaixo de uma tempestade no meu carro (o saudoso Golf que meses depois faleceu por causa de um descuido meu na FTC, quando parei numa ladeira enooooooooorme e esqueci de puxar o freio de mão. Enfim, todo mundo lembra disso). Pois bem, eu, minha irmã, Isoldinha, Pedro, Carlos Paiva e Cebola no pobre do carro. Obviamente nos perdemos na cidade baixa, e obviamente também o carro quebrou depois que eu passei num quebra mola gigante que provocou a queda de uma placa que fica embaixo e protege alguma coisa que eu não sei o nome. Esperamos de umas 8 até umas 11 da noite na Ribeira, fazendo rodízio para ficar dentro do carro (seis pessoas num carro fechado por causa da chuva não dá), e o guincho do seguro dizia que não tinha previsão de chegada por causa do número de carros quebrados na cidade. Carlos Paiva desistiu de esperar e saiu andando completamente encharcado no maior breu para tentar pegar um ônibus. Provavelmente conseguimos sair de lá antes dele. Ainda bem que o meu Transformer estava dentro do carro e pelo menos a trilha sonora dessa cena surreal era a melhor possível.

posted by Gabriela R. Almeida at 4:21 PM |

Wednesday, January 04, 2006

Hora do Rock

Amanhã é dia de Hora do Rock! Tem música inédita do terceiro disco solo de Richard Ashcroft, a volta e The Who e a possível passagem da banda pelo Brasil, Radiohead com o "Ok Computer" e "The Bends" eleitos os melhores de todos os tempos por leitores da revista Q, e Charlatans, Suede, Smiths, Stone Roses, Doves, The Music, Animals e The Jam.

21h na Globo FM (90,1) ou www.gfm.com.br.

Pra quem está no horário de verão, o programa começa às 22h.

Hora do Rock agora no Orkut

Set da semana passada:

The Killers - The All These Things That I’ve Done (banda da qual cada vez estou gostando mais)
Coldplay – Speed of Sound
Franz Ferdinand – You Could Have It So Much Better
The White Stripes – My Doorbell (em homenagem a Miwky, que adora)
Beck – Que Onda Guero (o disco novo, Guero, tá MUITO massa. Beck parece adorar o que faz e transmite com competência a quem ouve o disco toda a atmosfera ensolarada, engraçadinha e despretenciosa que tenta imprimir ao disco. Guero é para ser ouvido no carro, de preferência na estrada, a caminho da praia, com o vidro aberto e o ventão batendo na cara e descabelando todo mundo).
Arcade Fire – Rebelion (Lies) (como eu demorei tanto para me apaixonar por essa banda?)
Bob Dylan – Song To Woody
Brian Wilson – Good Vibrations (versão do Smile)
Ramones – I Believe in Miracles
Neil Young – The Painter
Eric Clapton – Back Home (continua chato no disco novo, que também se chama Back Home)
Rolling Stones – Rough Justice (essa música é party rock da melhor qualidade, hit fácil. Dizer que os Stones estão em sua melhor forma pode soar humor negro, mas posso falar que A Bigger Bang traz os Stones de volta ao som bluesy e esporrento dos temps áureos, e bem menos pop do que nos discos mais recentes).

O Hora do rock também está no Blog do Rock Loco e no Burn, Bahia, Burn

posted by Gabriela R. Almeida at 8:07 AM |

Tuesday, January 03, 2006

É de grátis!

A mostra O Cinema da Retomada começou ontem na Sala Alexandre Robatto, na Biblioteca Pública dos Barris. Até o fim de janeiro, 15 longas nacionais serão exibidos gratuitamente em vários horários todos os dias. Misteriosamente, Cidade de Deus ficou de fora da mostra, mas tem muito mais coisa que vale a pena conferir. Segue a programação completa:

Hoje – O Primeiro Dia, às 14, 16, 18 e 20h - ?
Dia 4 – Cronicamente Inviável, às 14, 16, 18 e 20h - ? (dizem que é ótimo. pelo preço...)
Dia 5 – Eu Tu Eles, às 14, 16, 18 e 20h - ****
Dia 6 – Domésticas, O Filme às 14, 16, 18 e 20h - ?
Dia 7 – Lavoura Arcaica, às 14, 17 e 20h - ***** (para quem está no espírito)
Dia 8 – O Invasor, às 14, 16, 18 e 20h - ****
Dia 9 – Abril Despedaçado, às 14, 16, 18 e 20h - ***** (a poesia da imagem)
Dia 10 – Janela da Alma, às 14, 16, 18 e 20h - ****
Dia 11 – Amarelo Manga, às 14, 16, 18 e 20h - **
Dia 12 – Carandiru, às 14, 17 e 20h - ***
Dia 13 – Benjamim às 14, 16, 18 e 20h - ?
Dia 14 – Cazuza - O Tempo Não Pára, às 14, 16, 18 e 20h - ? (sei não, hein...)
Dia 15 – Olga, às 14, 17 e 20h - ? (nem arriscaria...)
Dia 16 – Redentor, às 14, 16, 18 e 20h - ?
Dia 17 – Carlota Joaquina - Princesa do Brasil, às 14, 16, 18 e 20h - ***
Dia 18 – O Primeiro Dia, às 14, 16 e 18h
Dia 19 – Cronicamente Inviável, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 20 – Eu Tu Eles, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 21 – Domésticas, O Filme, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 22 – Lavoura Arcaica, às 14, 17 e 20h
Dia 23 – O Invasor, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 24 – Abril Despedaçado, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 25 – Janela da Alma, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 26 – Amarelo Manga, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 27 – Carandiru, às 14, 17 e 20h
Dia 28 – Benjamim, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 29 – Cazuza - O Tempo Não Pára, às 14, 16, 18 e 20h
Dia 30 – Olga, às 14, 17 e 20h
Dia 31 – Redentor, às 14, 16, 18 e 20h


Legenda da cotação tosca e preguiçosa:
***** - ótimo
**** - bom
*** - regular
** - ruim
? - não assisti

posted by Gabriela R. Almeida at 5:34 PM |

Ráaaaaaaaaaaaaaaa!!

posted by Gabriela R. Almeida at 4:52 PM |

Monday, January 02, 2006

A verdade por sua conta



Na Captura dos Friedman (Capturing the Friedmans, 2003)

Na Captura dos Friedman é uma produção da HBO que reconstrói a história da família cujo pai e um dos filhos foram acusados de pedofilia através de um discurso que merece toda a atenção por ser construído para “brincar” com a formação da opinião do espectador, tendendo ora para um lado, ora para o outro, mas transferindo no final das contas para o fruidor toda a responsabilidade pela formação de uma opinião sobre a possível culpa dos dois. O mais bizarro é que grande parte das imagens da família foram feitas pelo filho mais velho, David, que tinha uma câmera de video e durante muito tempo registrou o cotidiano da família (inclusive quando os conflitos familiares explodiram com as acusações a as prisões do pai Arnold e do filho Jesse). O diretor estreante Andrew Jarecki parte de um material riquíssimo e bastante incomum para documentários que partem de imagens de arquivo para reconstruir histórias, mas não consegue evitar trilhas excessivamente dramáticas (o que não chega a comprometer tanto o resultado final, embora pudesse ser evitado nem perda alguma para o filme, e cause uma pequena perda na credibilidade pela apelação). Na Captura dos Friedman funciona tanto quanto filme em si quanto pelo valor documental, embora esse caráter “documental” em sua essência possa ser contestado em trabalhos de investigação que se resumem fundamentalmente a uma reunião de depoimentos e imagens de arquivo – só que este filme especificamente ganha muito com essas imagens captadas por David e incluídas na versão final. Através da história de Arnold e Jesse e da deterioração da família Friedman, o filme promove a discussão sobre os papéis de diversos agentes responsáveis pela instauração de uma situação de pânico social criada na comunidade de Long Island, e sobre a paranóia que assola os americanos e dá origem a gerações de jovens desiludidos – eles personagens de filmes como Elephant ou qualquer um de Todd Solondz (Palindromes, o mais recente e mais bizarro filme de Solondz, vai ganhar resenha em breve. Só preciso assistir novamente).

* Uma curiosidade é que o filme surgiu quando o diretor “desmascarou” o melancólico palhaço Silly Billy, personagem de um documentário que Jarecki estava produzindo o palhaço que ele acabou descobrindo ser David – o filho mais velho e, quem sabe, talvez cineasta, caso o destino da sua família não tivesse tomado um rumo tão infeliz.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:17 AM |

R.I.P, Carandiru



O Prisioneiro da Grade de Ferro

Este documentário é fruto de uma experiência bastante interessante, e me chamou a atenção particularmente por ter sido lançado no mesmo ano em que fiz o meu vídeo na Penitenciária Lemos Brito. O diretor Paulo Sacramento organizou oficinas de vídeo para que os detentos aprendessem a manipular os equipamentos de captação e depois disponibilizou câmeras que os presos usaram durante sete meses para registrar o cotidiano do mítico maior presídio da América Latina.
O filme foi montado com o material captado pelos detentos e abre espaço para uma discussão essencial no documentário, que diz respeito às possibilidades/necessidades de imersão, e da interferência no conteúdo das equipes de filmagens em ambientes que, a priori (ou idealisticamente), deveriam ser registrados em sua essência. Prisioneiro da Grade de Ferro também abre espaço para uma outra discussão – essa mais evidente, de cunho social e político – sobre as condições do sistema carcerário brasileiro e as dificuldades da vida no cárcere, e é um tijolo a mais na construção da imagem do Carandiru no imaginário coletivo. A seqüência de abertura que mostra as imagens da implosão do presídio em reverse impressiona.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:16 AM |

Much ado about nothing



No livro O Cinema do Real, que reúne alguns dos melhores debates de dez edições do Festival É Tudo Verdade, há uma discussão sobre a representação dos conflitos no cinema documentário, em que João Moreira Salles diz que um de seus filmes ganhou notoriedade e teve repercussão pelos motivos errados. Ele se referia a Notícias de Um Guerra Particular, que se presta a fazer um retrato do estado de caos causado pela violência urbana relacionada ao tráfico de drogas que tomou conta do Rio de Janeiro.
É que a co-diretora Kátia Lund foi acusada de associação com o tráfico de drogas, e Marcinho VP, “dono” da Santa Marta, já era pop star havia tempo. A polícia desconfiou da “intimidade” com a Santa Marta do material captado durante a realização de Notícias..., e avaliou que a equipe teria negociado com os traficantes as autorizações para gravações de imagens e depoimentos, que incluem a voz de um chefe do tráfico que concede entrevista sem mostrar o rosto, e jovens e crianças andando com metralhadoras à luz do dia pelas vielas da favela.
E fica claro que rolou um tipo qualquer de acordo com os donos do morro para a realização deste filme. A polícia não estava de todo errada, até porque na mesma época o jornalista Caco Barcellos lançou o livro “Abusado”, que conta a história de Marcinho VP – o mesmo que teria “ajudado” Kátia Lund e que, dizem, é o traficante entrevistado em Notícias... com o rosto coberto. Foi ele também que passou um tempo em Buenos Aires sustentado por João Moreira Salles, que bancou o sumiço de Marcinho VP com a promessa do traficante de que largaria o mundo do crime – colaboração que rendeu ao cineasta uma pena de 30 dias de prestação de serviços à comunidade. Durante o período em que esteve na Argentina, Marcinho VP manteve encontros com Caco Barcellos, que à época colhia as informações e entrevistas que compuseram posteriormente o livro. Não por acaso, também, embora Caco Barcellos tente no epílogo do livro dissuadir o leitor da idéia, Marcinho VP foi encontrado morto por estrangulamento pouco depois do lançamento do livro, dentro de uma lata de lixo no presídio de Bangu 3 – dizem, mais uma vez, que os traficantes do Rio não ficaram nada satisfeitos com as revelações detalhadas sobre o funcionamento das “firmas” presentes em “Abusado” e por isso teriam matado o “colega”. Logo depois da morte de Marcinho VP, Caco Barcellos foi para Londres.
Mas voltando ao filme, para não perder o fio da meada de vez, Notícias... só não é uma fraude maior por ter algum valor como documento. É um filme que talvez valha a pena assistir daqui a 30 anos, para mostrar aos filhos e se ter uma idéia de como as coisas funcionavam no que se refere a esse que é o tema mais recorrente relativo ao Rio de Janeiro nos últimos anos: o tráfico. Notícias... nos põe diante de uma situação com a qual nos deparamos, mesmo que de maneira menos chocante, ao assistirmos reportagens de televisão que falam sobre o tráfico e o poder paralelo dos traficantes, a de impotência da sociedade civil e, pior, da autoridades, polícia, poder público e quem mais tivesse obrigação de resolver a questão diante de uma situação que parece irreversível.
Só que como filme, obra cinematográfica, é muito ruim. Apelativo, Notícias de Um Guerra Particular é todo trilhado com uma música dramática que constrói a atmosfera de terror que permeia todo o filme. É chato, a montagem cheia de cartelas não é nada interessante. O filme se valeu de hype em torno dos problemas judiciais enfrentados pelo personagem principal e pelos diretores, e da própria exposição de uma situação com a qual grande parte das pessoas só tem coragem de tomar contato dessa forma mediada, assunto sobre o qual Ismail Xavier fala com maestria no prefácio à edição brasileira de Hitchcock Truffaut, embora se referindo à “apreciação” dos crimes clássicos do cinema Hitchckiano.
Com depoimentos colhidos entre 1997 e 1998, somente agora Notícias... chegou às locadoras e foi lançado num DVD duplo que traz nos extras as entrevistas na íntegra com o General Nilton Cerqueira, Capitão Pimentel, Paulo Lins (autor do livro Cidade de Deus), Adão, Soldado Milton, Adriano, Gordo e Hélio Luz.

Leo disse que o meu video sobre Penitenciária Lemos Brito é melhor. (O_O) Será que vale?

* Vale muito a pena ler Abusado. Além da linguagem atraente e objetiva, fruto provavelmente dos anos e anos de jornalismo de Caco Barcellos, a narrativa se torna ainda mais atraente por não ser nada óbvia nem linear, embora conte uma história. O livro acumula méritos tanto pelo lado investigativo quanto enquanto obra “literária” – com o risco de eu estar cometendo uma infâmia contra a literatura purista.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:15 AM |

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