Musik Non Stop

Wednesday, November 30, 2005

Hora do Rock

Quinta-feira tem o disco novo de Neil Young (Prairie Wind), filme biografia sobre Johnny Cash que estreou bem nos Estados Unidos, Pearl Jam no Brasil (fazer o quê? É a pauta musical da semana), além de Byrds, The Coral, Libertines, Datsuns, Cake, Weezer, Beck, Soundgarden e Mudhoney (com música sugerida por Bruno Carvalho, guitarrista dos Honkers e digníssimo de Nilma Cris).

Hora do Rock - Globo FM (90,1) às 21h
Ou www.gfm.com.br

O set da semana passada foi:

Dead Kennedys – California Uber Alles
Sex Pistols – Pretty Vacant
MC5 – Looking At You
Ramones – Outsider
Lou Reed – Vicious
Iggy Pop – Lust For Life
David Bowie – Young Americans
Red Hot Chilli Peppers – True Man Don’t Kill Coyotes
Primus – Electric Uncle Sam
Suicidal Tendencies - Su Casa És Mi Casa
Dandy Warhols – We Used To Be Friends
The Rapture – House of the Jealous Lovers
Bloc Party – Banquet


* Estou sem tempo de escrever sobre o Claro Que É Rock. Talvez essa semana ainda saia.

posted by Gabriela R. Almeida at 11:39 AM |

Thursday, November 24, 2005

A felicidade do indie

http://blindless.blogspot.com/

quatro bootlegs do Sonic Youth. O primeiro é classe.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:46 PM |

Repassando

O professor Angél Diéz vai ministrar a oficina "A montagem como fundamento das propostas audiovisuais" entre os dias 30/11 e 03/12 na Facom.

Proposta da Oficina:
A montagem seria o especifico da obra audiovisual, aquilo que a diferenciaria das outras manifestações artísticas. A proposta da oficina não é a de isolar a montagem como uma prática dentro do processo de criação do produto audiovisual, mas colocá-la como fundamento, base e acabamento, da própria construção. A montagem é essa ausência presente que impregna cada elemento da obra.. Cinco encontros em torno da temática da montagem na historia do cinema e da televisão, com exemplos concretos e discutidos, expondo as técnicas mas também os mistérios. E paralelamente, o acompanhamento na edição de um documentário inédito, desde as primeiras escolhas até a definição da trama (aquilo que o filme mostraria ou … montaria).

Número de vagas: 20

Valor: R$ 250,00

Programa:
A MONTAGEM COMO MENTIRA
30 nov 2005 das 14:00 as 18:00 [quarta –feira]

A IMAGEM - UM PAÍS OCUPADO PELAS FORÇAS INVISÍVEIS DO SOMIMAGEM - A PROVA DA VERDADE
01 dez 2005 das 14:00 as 18:00 [quinta-feira]

A VISÃO, A ESCUTA, A VERTIGEM: HITCHCOCK, O ARQUITETO
02 dez 2005 das 14:00 as 18:00 [sexta-feira]

A MONTAGEM DENTRO DO PLANO: AS FRONTEIRAS INTERIORESO PODER DE NÃO MOSTRAR
03 dez 2005 das 8:00 as 12:00 [sábado]

A MONTAGEM NÃO É A SOMA, É A UNIÃO (APROXIMAR DE NOVO)
3 dez 2005 das 14:00 as 18:00 [sábado]


ÁNGEL DÍEZ, formado pelo IDHEC (Paris). Autor de vários filmes documentários e de ficção. Um dos seus últimos trabalhos, “La Peine Perdue de Jean Eustache”, tem sido exibido nas televisões da Europa, Estados Unidos e Canadá. É responsável tamém peloo O DVD –lançado na Espanha- do making-of do CD “Carlito Marron” de Carlinhos Brown. Dirigiu, em 2005 a oficina de documentário “OLHO-DOCUMENTA” dentro do festival IV Panorama Internacional Coisa de Cinema. Realizou workshops sobre cinema e vídeo na Escola Superior das Artes Decorativas de Estrasburgo. Coordenou estudos na FEMIS (Paris).

Prazo de inscrição: 16 a 29 de novembro/ 2005

informações pelo telefone: 99610332
e-mails: mcsjacob@uol.com.br e serafimjf@terra.com.br

Local:
Faculdade de Comunicação
Universidade Federal da Bahia
Rua Barão de Geremoabo, s/n – Ondina

Apoio:
Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas.
Grupo de Pesquisa Laboratório de Análise Fílmica.


* Tá fazendo o quê ai ainda? Vá correndo se inscrever! Quatro dias de felicidade garantida.

posted by Gabriela R. Almeida at 1:13 AM |

Tuesday, November 22, 2005

Hora do Rock - Quinta 21h

Finalmente lembrei de avisar com antecedência!

No Hora do Rock desta semana tem notícias sobre David Bowie, que relança o disco Young Americans com videozinhos. O cara mais elegante e classudo do rock faz também uma nova investida no cinema, desta vez em um filme de Christopher Nolan (Amnesia e Batman Begins), e é claro que além de uma música dele, eu aproveitei para colocar Lou Reed na programação. Além de Bowie e Lou, boa parte da turma de Please Kill Me dá as caras no programa dessa semana: tem Ramones, MC5, Dead Kennedys (California Uber Alles, foda pra caralho). Tem também Muse, Placebo, Kaiser Chiefs (tem que fazer jus ao rótulo de Hora do Indie Rock que Leo já colocou) e o party-eletro-rock do The Rapture, Dandy Warhols e da melhor banda de todos os tempos da última semana na Inglaterra, Bloc Party.

Lembrando: para ouvir - 90,1
Quem não estiver em Salvador - www.gfm.com.br

O set da semana passada foi:

Rock fofinho:
Delgados - Everything Goes Around The Water (Todo mundo, todo mundo MESMO deveria conhecer essa banda, especialmente o disco Peloton, para acordar feliz em qualquer ciscunstância. Mais poesia em sua vida ou seu dinheiro de volta - eu agarantio!)
Belle and Sebastian - Legal Man
Magic Numbers - Forever Lost
Ben Kweller - Wasted and Ready

Rock clássico:
Bob Dylan - The Times They Are A'Changing
Cream - Strange Brew

Rock porra nenhuma:
Genesis - não lembro o nome da música agora (é sério, eu juro!)

Neo garage:
Strokes - Juicebox (música nova ótima, principalmente para quem achava que os Strokes não tinham punch morderem a língua)
The Killers - Mr. Brightside
Black Rebel Motorcycle Club - Whatever happened to my rock and roll?

Inclassificável:
Flaming Lips - Knives Out (cover do Radiohead do disco ao vivo Fight Test, que tem várias versões foda, inclusive uma ouça-e-corte-os-pulsos de Can't Get You Out Of My Head, aquele hit de Kylie Minogue - sim, é possível e o Flaming Lips fez).

Brit pop:
Travis - Sing (só tem graça se cantar muito alto)

Os culpados pelo emocore existir:
Green Day - Holiday


Ah, Miwky, nãovai entrar mais Genesis não!! Tomei conta já. :)


* Cancelaram a segunda do jornalista de hoje. Era Flores Partidas, filme novo de Jim Jarmush. Menos um filme para eu ver de graça. Shit. Pelo menos rolaram uns convites pra Marcas da Violência, de Cronenberg.

posted by Gabriela R. Almeida at 12:06 AM |

Friday, November 18, 2005

Só as cachorra

Dê a nota:

http://www.pida.com.br/pidaeventos/details.asp?eventoid=1075

Tá pensando que berimbau é gaita?

Rapadura é doce mas não é mole não, meu(minha) filho(a).

posted by Gabriela R. Almeida at 5:22 PM |

Thursday, November 17, 2005

Para quem tiver raça

Esse tratado é uma análise (breve) da trilha de sonora de Kill Bill 1, feita para a pós graduação. Adaptei um pouco a linguagem e tirei as citações para não ficar tão acadêmico.




Pertencente a uma leva de realizadores “compõe” – com o perdão do trocadilho - as trilhas sonoras dos seus filme com coletâneas de canções, Quentin Tarantino transformou a escolha prodigiosa que faz dessas músicas em uma das suas principais marcas, tanto pelo uso bem humorado e inusitado que faz delas quanto pela contribuição que acaba trazendo a artistas que viviam no ostracismo até serem “redescobertos” pelo diretor. Esse uso da música não é exclusivo de Tarantino. É só prestar atenção nas músicas tão ou mais obscuras para o grande público presentes nos filmes de Almodóvar.
Algumas músicas presentes em cenas memoráveis dos filmes de Tarantino permanecem na memória de uma fatia do público que compartilha do gosto pela cultura pop e pelo deleite estético proposto pelo diretor, que é estendido às trilhas dos seus filmes. Certamente um número muito maior de pessoas lembra de My Heart Will Go On, de Celine Dion, embalando o romance das personagens de Leonardo di Caprio e Kate Winslet em Titanic, do que Girl, You’ll Be a Woman Soon trilhando a cena da overdose da personagem Mia Wallace, de Uma Thurman, em Pulp Fiction. Mas provavelmente essa música seria pouco ou nada ouvida em outro contexto, seja na versão original de Neil Diamond, ou no cover do Urge Overkill que está na trilha de Pulp Fiction.
Sobre a trilha de Kill Bill 1, composta por 32 músicas das quais apenas 17 constam do disco vendido no Brasil, vemos que o Tarantino continua apelando para uma trilha sonora meticulosamente escolhida, ao que parece, para possuir sentido por si só em algumas cenas, promovendo inclusive um distanciamento do espectador em relação ao filme por alguns instantes, e a conseqüente aproximação com o seu próprio universo estético – é a transição do mundo ficcional para o mundo particular observada por Umberto Eco.
Tal recurso, do qual diretores como Tarantino fazem uso propositadamente, são inclusive “desaconselhados”, por assim dizer, por autores que estudam as funções da música no cinema clássico, e que propõem a inaudibilidade como pré requisito para um bom funcionamento da relação entre imagem e música no cinema clássico citado. Mas como o cinema de Tarantino só remete aos clássicos em algumas citações (acentuadas em Kill Bill 1), da piada em que ele parece querer transformar Kill Bill (incluso ai o segundo filme também) a música é parte decisiva. Em seus 110 minutos de duração em que estão inseridas as 32 canções citadas, não é utilizada nenhuma música que sugira grande tensão ou grandes progressões, nem mesmo nas cenas de brigas, ou em qualquer outra que sugira algum suspense, como a gang de O’Ren Ishi (personagem de Lucy Liu) entrando no salão onde acontece a seqüência mais longa do filme, com cenas de luta e uma violência despudorada e rasgada.



A seqüência em que a protagonista do filme vivida por Uma Thurman (A noiva) já está no referido salão prestes a enfrentar a batalha mais difícil desde que saiu do estado de coma e se imbuiu da obrigação de matar os inimigos que quase a mataram quatro anos antes é trilhada pelas músicas diegetizadas do grupo japonês 5, 6, 7, 8’s (existe “de verdade”), que toca um rock despretencioso com um pé na surf music e no rockabilly em uma festa que acontece no local.




Nada menos que 20 músicas e uma série de efeitos sonoros trilham a seqüência, cujo clímax é a luta entre A noiva e O’Ren Ishi que acontece numa área externa da casa das folhas azuis sob a neve e tem como “pano de fundo sonoro” Don’t Let Me Be Misunderstood, cuja versão do Santa Esmeralda que está na trilha de Kill Bill 1 é um hit disco/glitter/gay da década de 70. Uma das músicas mais clichê de que se tem notícia trilha uma cena das menos óbvias, onde duas mulheres dotadas de força física incomum manipulam espadas com maestria. Só para constar, a versão original da música foi hit também, só que na década de 60 e pelas mãos do The Animals.



Outro exemplo, neste caso de humor negro, é a cena inicial do filme, de extrema violência, que mostra um massacre numa pequena capela em Pasadena, em que A noiva, grávida, é espancada e leva um tiro na cabeça desferido pelo ex marido, Bill. Essa cena é trilhada pela música “Bang Bang (My Baby Shot Me Down)”, cantada por Nancy Sinatra.



A música em diversas passagens de Kill Bill 1 é utilizada para “descrever” de certa forma o que está sendo visto, fazer uma referência literal, mesmo com esse tom de humor negro que se tem ao se trilhar uma cena de uma mulher que toma um tiro dado pelo próprio marido com a música de Nancy Sinatra cujo refrão diz: “Bang bang, he shot me down/Bang bang, I hit the ground/Bang bang, that awful sound/Bang bang, my baby shot me down[1].” É um típico caso em que são as letras, e não a música em si, que remete objetivamente à narrativa.
A trilha sonora de Kill Bill 1, bem como de outros filmes de Tarantino, não parece se propor a nenhum dos propósitos verificados na utilização “tradicional” da música pelo cinema. O que há de genial neste uso inusitado parece residir justamente em como Tarantino subverte o uso da música, trazendo-a para o primeiro plano em determinados momentos, criando uma relação com o espectador a partir do compartilhamento de um determinado universo estético.
O deleite estético-visual proposto por Tarantino através de planos inusitados, direção de câmera e fotografia impecáveis se estende às músicas escolhidas para fazer parte da trilha sonora que, embora seja calcada na coletânea de canções, não parece preocupada apenas em obedecer a uma lógica de “emprego da música como estratégia de mercado”, como é o caso de Titanic. Até porque um disco em que a única música muito conhecida é “Don’t Let Me Be Misundertstood” não parece ter um apelo comercial digno de trilhas “blockbuster”.
Em uma busca que parece incessante por universos “underground”, presentes tanto nas referências a HQs, westerns muito antigos ou filmes B evidentes em Kill Bill 1, quanto nas trilhas sonoras cheias de grupos obscuros, Tarantino acaba revelando uma música pop que se relaciona estreitamente com o universo estético que está sendo retratado, a exemplo de Jackie Brown e Pulp Fiction, com trilhas recheadas de pérolas da black music, ou mesmo na trilha de Kill Bill 1, com nove músicas de grupos japoneses compondo uma história que se passa em grande parte no Japão.
Curiosamente, dois dos compositores mais solicitados do cinema mundial também fazem parte da trilha de Kill Bill 1, Bernard Herrmann e Enio Morricone, de quem a música utilizada em no filme de Tarantino é “Death Rides a Horse”, título em inglês do western spaghetti "Da uomo a uomo", de 1969, dirigido por Giulio Petroni e protagonizado por Lee Van Cleef, que não por acaso tem como protagonista um garoto chamado Bill, que vê a família ser assassinada por quatro ladrões e quinze anos depois sai atrás dos assassinos com um desejo infindável de vingança. A trilha original é assinada por Morricone. E a fortuita semelhança não é em vão, obviamente, já que os italian westerns e os filmes clássicos japoneses são a maior referência de Tarantino em Kill Bill, e neste exemplo ele cita “nominalmente”.



Twisted Nerve, música de Bernard Herrman que consta da trilha de Kill Bill, é título também de um filme de 1968 dirigido por Roy Boulting, que conta a história de Martin, um jovem rejeitado pelo padrasto, que tem um irmão com Síndrome de Down internado em uma instituição de tratamento, e é tratado como criança pela mãe. Martin desenvolve um distúrbio de personalidade e passa a querer matar, embalado pela trilha original composta por Herrmann.



Outra música presente na trilha de Kill Bill 1 é Truck Turner, composta e interpretada por Isaac Hayes, ator e compositor que protagonizou blaxploitation movies, a exemplo do próprio Truck Turner, de 1974, e Shaft, de 1971. Hayes também é a voz do Chef Jerome McElroy, do desenho animado engraçadinho e politicamente incorreto South Park. Truck Turner trilha a seqüência em que a noiva tenta retomar os movimentos dos pés para poder dirigir a camionete do enfermeiro que ela matou pouco antes de fugir do hospital onde ficou internada por quatro anos. Mais uma vez, é possível observar Tarantino fazendo referência ao universo estético do qual ele pinça elementos e bate no liquidificador para fazer os seus próprios filmes – neste caso, a referência é aos blaxploitation movies, cuja citação é bem mais óbvia em Jackie Brown.



Outras músicas presentes na trilha de Kill Bill 1 também foram extraídas – intencionalmente – de filmes da década de 70 que são referência para o diretor, como White Lightning, de 1973, protagonizado por Burt Reynolds, e cuja música homônima que faz parte da trilha foi composta por Charles Bernstein. Os outros exemplos são “Il Grande Duello”, música quer também é título do western de 1972 que tem a trilha assinada pelo argentino Luiz Bacalov; “Green Hornet”, tocada por Al Hirt e que faz parte da trilha da série de TV homônima de 1966, com Bruce Lee no papel de um lutador de Kong Fu; “Battle Without Honor or Humanity”, que integra a trilha do filme japonês Shin jingi naki tatakai, de 2000; e “Ironside”, composta por Quincy Jones, que embala a trilha da também homônima série de TV de 1967.
Como se pode notar, tudo é citação em Kill Bill 1, e Tarantino sai deixando pistas que são tão mais decifradas quanto maior for o repertório pop/trash do espectador. “Don’t Let Me Be Misunderstood” trilhando a seqüência final de luta entre a noiva e a personagem de Lucy Liu e “Bang Bang (My Baby Shot Me Down)” na cena em que a noiva é assassinada pelo ex marido são demonstrações do bom humor abusado do qual Tarantino se permite fazer uso na seleção das músicas que vão trilhar os seus filmes.
Segue abaixo a lista de todas as músicas presentes na trilha sonora de Kill Bill 1:

- "Truck Turner", composta e executada por Isaac Hayes
- "Battle Without Honor or Humanity", também conhecida como "Theme for Shin Jingi Naki Tatakai", composta e executada por Tomoyasu Hotei
- "The Lonely Shepherd", composta por James Lats e executada por Zamfir
- "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)", composta por Sonny Bono e executada por Nancy Sinatra
- "Twisted Nerve", composta e executada por Bernard Herrmann
- "Green Hornet", composta por Billy May e executada por Al Hirt
- "Don't Let Me Be Misunderstood / Esmeralda Suite", composta por Benjamin, Caldwell, Marcus, Donnez, Skorsky e De Scarano e executada por Santa Esmeralda
- "Woo Hoo", composta por George Donald McGraw e executada por The 5.6.7.8's
- "Nobody But Me", composta por Rudolph Isley, Ronald Isley e O'Kelly Isley e executada por The Human Beinz
- "Urami-Bushi", composta por Shunya Ito and Shun-suke Kikuchi e executada por Meiko Kaji
- "I Lunghi Gioni Della Vendetta / The Long Day of Vengeance", composta e executada por Armando Trovajoli
- "I'm Blue", composta por Ike Turner e executada por The 5.6.7.8's
- "Police Check Point", composta e executada por Harry Betts
- "Wound That Heals", composta por Takeshi Kobayashi e executada por Lily Chou-Chou
- "Death Rides a Horse", composta e executada por Ennio Morricone
- "Music Box Dancer", composta por Frank Mills
- "Armundo", composta e executada por David Allen Young
- "Ironside", composta e executada por Quincy D. Jones
- "That Certain Female", composta e executada por Charlie Feathers
- "Seven Notes in Black", composta por Franco Bixio, Fabio Frizzi & Vince Tempera e executada pela Vince Tempera & Orchestra
- "Il Grande Duello / The Grand Duel, A (Mix II)", composta e executada por Luis Bacalov
- "Il Grande Duello / The Grand Duel, M10", composta e executada por Luis Bacalov
- "Il Grande Duello / The Grand Duel - (Parte Prima)", composta e executada por Luis Bacalov
- "Run Fay Run", composta e executada por Isaac Hayes
- "I Walk Like Jayne Mansfield", composta de executada por The 5.6.7.8'
- "I Giorni Dell'ira", composta por Riziere Ortolani e executada por Riz Ortolani
- "Super 16", composta por Klaus Dinger, Michael Rother e executada por NEU!
- "Champions of Death", composta por Shunsuke Kikuchi
- "White Lightning", composta e executada por Charles Bernstein
- "Flower of Carnage (Shura No Hana)", composta por Kazuo Koike, Masaaki Hirao, Koji Ryuzaki e executada por Meiko Kaji
- "Yagyu Conspiracy", composta e executada por Toshiaki Tsushima
- "Land of 1000 Dances", composta por Chris Kenner e executada por Wilson Pickett



[1] Algo como Bang Bang, ele atirou em mim/Bang Bang, eu cai no chão/Bang Bang, aquele barulho terrível/Bang Bang, meu amor atirou em mim. (Tradução nossa)

posted by Gabriela R. Almeida at 9:10 PM |

Wednesday, November 16, 2005

Mais Hora do Rock

Amanhã tem o rock fofinho dos Delgados, Belle and Sebastian e Ben Kweller, Bob Dylan (que engrossa o time dos mega stars que fazem show no Brasil em 2006), Cream, Genesis (esse não é culpa minha!), Juicebox - a música nova dos Strokes, The Killers com a ótima Mr. Brightside, Black Rebel Motorcycle Club, Flaming Lips e Coldplay.

Hora do Rock
Toda quinta, às 21h,a na Globo FM (90,1)
E dá pra ouvir pela rede sim, já testei: www.gfm.com.br

O set dos dois últimos programas foi:

Dia 10/11:

White Stripes – Hotel Yorba
The Raveonettes – Attack of The Ghost Riders
The Velvet Underground – Who Loves The Sun
New York Dolls – Don’t Start Me Talking
The Sonics – Witch
The Kinks - You Really Got Me
The Kinks – Everybody’s Gonna Be Happy
Nine Inch Nails – The Hand That Feeds
Sonic Youth – Pattern Recognition
Flaming Lips - Do You Realize?
Iggy Pop and The Stooges – Tv Eye
Jet - Are You Gonna Be My Girl (a MELHOR banda de todos os tempos de algumas semanas atrás, porque agora não é nem mais Bloc Party. Já desisti de tentar acompanhar o hype do NME)
Oasis – Don’t Look Back in Anger
The Clash – London Calling


Dia 03/11:

Programa especial do lado B(om) dos anos 80

Joy Division – Love Will Tear Us Apart
New Order - Bizarre Love Triangle
The Cure – Close To Me
The Jesus and Mary Chain – Just Like Honey
The Smiths – There is a Light That Never Goes Out
Sonic Youh – Dirty Boots
The Stone Roses – I Wanna Be Adored
Pixies – Hey
Suede – So Young (que eu só não arrisco dizer que é a minha música preferida ever porque o Velvet Underground existe)
U2 – All I Want is You
R.E.M. – Everybody Hurts

posted by Gabriela R. Almeida at 12:33 PM |

Alguém me mate

Para que eu não seja mais obrigada a ouvir as versões que duas das cantoras mais chatas do Brasil atualmente fizeram da singela música The Blower's Daugther, de Damien Rice (trilha do igualmente maravilhoso filme Closer).

Simone assassinou a música transformando-a em "Então me diz" - versão que está na trilha da novela Belíssima.

Já Ana Carolina canta com o ídolo dos modernos Seu Jorge uma versão que se chama "É isso ai".

Coitado de Damien Rice. Ninguém merece isso, muito menos alguém que fez uma música tão linda.

posted by Gabriela R. Almeida at 8:33 AM |

Saturday, November 12, 2005

A lista da Zero alegra o meu dia

Mesmo sem tempo para ler tudo - hoje parei para dar uma atençãozinha maior e apagar parte dos 9.236 e-mails não lidos que acumularam recentemente - a lista da Zero continua no topo absoluto e sem páreo da minha preferência de listas de música. E não é á toa. Peguei uma discussão pelo meio sobre Clube da Esquina, Lô Borges e essa galera da música mineira que certamente é a coisa mais chata que apareceu na música brasileira desde sempre e me deparo com o petardo de Azalba: "clube da esquina é nome de gang de putas". O melhor de tudo é que, sempre antes de largar uma dessas, ele avisa: "eu sei que sou mala".

Independente do mau humor habitual, o cara tem um blog de música FODA, o Quatro Acordes (www.quatroacordes.blogspot.com).

* Ouvindo trouble every day, disquinho indigesto e lindo do Tindersticks que é a trilha do filme homônimo.

Ah, Massacration é a melhor coisa que apareceu na MTV esse ano. Metal is The Law é hit. lml

posted by Gabriela R. Almeida at 1:06 AM |

Thursday, November 10, 2005

Born top

Descobri a roda. Isso é simplesmente o máximo!

Quer saber quem estava no topo das paradas quando você nasceu?

http://everyhit.com/dates


On 11th Aug 1982 ...

The Number 1 single was:
Dexy's Midnight Runners - "Come On Eileen"

The Number 1 album was:
Kids From "Fame" - "The Kids From Fame"

Born on 11th Aug:
1943 - Denny Payten ( saxophone, Dave Clark Five )
1955 - Joe Jackson
1970 - Andy Bell ( guitarist, vocalist, Ride; bassist for Oasis )


* O melhor de tudo foi descobrir que o baixista do Oasis era guitarrista do Ride. Eu morreria sem saber. Vou ouvir Oasis com mais carinho agora. Se bem que essa música nova de trabalho, The Importance of Being Idle, é muito boa...

posted by Gabriela R. Almeida at 10:09 PM |

Sobre o inútil

Ontem eu e Leo entramos numa discussão estética sobre Tony Bennett. Ele adora Tony Bennett, e eu cheguei da aula de Análise Fílmica da pós, onde estávamos assistindo David Lynch (Cidade dos Sonhos), e ele estava ouvindo justamente o matusalém que, como ele próprio diz, já tá fazendo hora extra. Eu não gosto, detesto música churumelenta. Se for para ouvir música loser, prefiro o meu rock triste, minhas guitar bands do coração. Mas enfim, o diálogo foi mais ou menos esse:

L: Olha só isso, Jajá, é tão lindo.
G: Deus é mais, isso é totalmente mela cueca.
L: Essa categoria que você inventa é abrangente demais.
G: E certamente isso ai está incluído nela.
Leo, depois de uma pequena crise de riso: Jajá, isso é um standard da música americana.
G: A única diferença entre Tony Bennett e Odair José é que rico afoga as mágoas ouvindo Tony Bennett e tomando whisky, e pobre chora pitanga tomando 51 e ouvindo Odair José (não mais, pq hoje em dia le povón enche a cara ouvindo Júlio Nascimento, mas tudo bem).
L: Rico afoga as mágoas ouvindo Odair José também.
G: Só se for escondido dos amigos.

Não lembro o que veio depois. Só sei que eu fiquei pensando no quantot empo a gente perde conversando sobre esse tipo de besteira.

posted by Gabriela R. Almeida at 9:25 PM |

Hoje, 21h (again)

Tem Velvet Underground, Sonics, Kinks, Clash, Iggy and the Sooges, Raveonettes, White Stripes, New York Dolls, Nine Inch Nails, Sonic Youth e Oasis n'A Hora do Rock.

Globo FM (90,1)

para ouvir pela rede: www.gfm.com.br (dizem que dá, nunca testei pra ver se funciona)

posted by Gabriela R. Almeida at 3:09 PM |

Thursday, November 03, 2005

Hoje, 21h

Voltei a meter o bedelho e co-produzir o programa Hora do Rock, que é transmitido toda quinta-feira às 21h pela Globo FM. Dá para ouvir pela net, no site da rádio (www.gfm.com.br). O programa de hoje homenageia o lado B(om) dos anos 80, trazendo pérolas do indie rock e boas músicas de algumas das bandas mais influentes que surgiram na época em que a turma dos óculos de aro pretos, tênis Adidas e rock triste ainda nem era tribo. Vai rolar Joy Division, New Order, The Cure, R.E.M, The Jesus and Mary Chain, Stone Roses, Pixies, Suede, Smiths e Sonic Youth.

Hora do Rock
Globo FM (90,1)
21h

posted by Gabriela R. Almeida at 3:10 PM |

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