Musik Non Stop

Thursday, May 26, 2005




Todo mundo sabe (se não, vá procurar, porque não saber é falta de caráter!) que Wander Wildner é O cara. Domingo estréia o Acústico MTV bandas gaúchas, de que além dele participam Ultramen, Bidê ou Balde e Cachorro Grande.

Mas então, esse post é pra falar que, no site oficial, www.wanderwildner.com.br, estão sendo disponibilizados por esses dias vídeos de Wander Wildner participando do projeto "Romântico ou Cafona?", cantando com Sidney Magal e Hyldon. Os vídeos são das músicas "Sandra Rosa Madalena" e "Na rua,nachuva, na fazenda". Clássico absoluto.

Ah sim, também tem Wander Wildner na sessão de videos da TV UOL tocando Bebendo Vinho, Eu Não Consigo Ser Alegre o Tempo Inteiro, Eu Tenho Uma Camiseta Escrito Eu Te Amo, entre outras que não lembro agora.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:10 PM |

O retorno de Jedi (Quem foi ver? Eu não fui e nem pretendo... Seus geeks!)

Na última segunda-feira, eu estava num hotel em Cipó, o lugar mais quente do mundo, no sertão da Bahia, e fiquei decepcionada comigo mesma porque ainda não conhecia a TV Diário, de Fortaleza. Logo eu, que assisto Ratinho e aquele programa dos recordes feliz da vida, adoro Hermes e Renato, detesto novela, Sex and the City e todos os tipos de programas pretensiosamente bons ou cult, nunca tinha assistido pérolas como o Rota 22 ou o outro lá de auditório em que um grupo muito ruim tocava Don't Let Me Be Misunderstood e uma meia dúzia de casais dançava tipo "música lenta" (e ai, lembraram as festas de 15 anos?). Cheguei à TV Diário depois de fuçar os canais do cabo e assistir leilões de cavalos de 53 a 64 mil reais no Canal do Boi (acho que era isso), cujas raças nem lembro o nome, dado o meu interesse pelo assunto, eu que não pago nem 1 real por um jegue.

A TV Diário é inacreditável de tão ruim. É uma pérola.Não dá para entender como uma emissora investe grana para colocar aquilo no ar, muito menos como alguém compra cotas de patrocínio e vincula marcas àqueles produtos sinistros.

Sim, antes que eu me perca, o programa mais surreal é o tal do Rota 22. A arte do Chroma-key é tão tosca uma amiga de trabalho que assistia comigo também entendeu Rota 99. Rola um âncora que para de ler o texto do nada toda hora, o que me fez supor que ou o cara ainda não aprendeu a ler o TP direito, ou o TP é manual (aquela famosa esteira com o espelho que até pouco tempo ainda era usado em uma emissora daqui). O mais fantástico é o repórter, Ely Aguiar, que cobre crimes de ladrões de galinha em delegacias de Fortaleza. O figura usa óculos escuros espelhados, com os lados laranja, daqueles bem fluorescentes e mais brown imposível, entrevista os caras que acabaram de ser presos os chamando de "macho" e enchendo o saco até o limite do aceitável. Não dá para entender como ele ainda não tomou uma porrada na fuça no meio de uma entrevista dessa. É tudo gravado, nada é ao vivo, e quando achei que tinha visto a coisa mais tosca da TV atualmente, eis que Ely Aguiar tira o celular do bolso, que estava tocando, aperta um botão para desligá-lo e volta para a entrevista como se nada tivesse acontecido. Tipo... como assim???? A parada é gravada. É muito, muito, muito trash, é cômico, é massa. Pena que em Salvador não pega.

E seguindo a minha peregrinação por porcarias na TV, no mesmo dia parei na Hebe e presenciei uma cena constrangedora, de tão ridícula. Tudo bem que é boa vontade demais querer achar algo de bom no programa de Hebe, mas ver uma figura totalmente wannabe Courtney Love se esguelando cantando Purple Rain (!) me fez voltar imediatamente para Ely Aguiar, o Rota 22 e as bizarrices da TV Diário. Tudo bem, tudo bem, tenho a minha predileção pelo trash, e para mim, em se tratando de TV, quanto pior, melhor. Mas a diferença entre a adoção de uma estética assumidamente popularesca e a produção de um conteúdo com nenhuma qualidade e a toda pretensão do mundo é tão visível... Não tem condição.

Trashs do mundo, saiam do armário!

posted by Gabriela R. Almeida at 9:43 PM |

Monday, May 02, 2005



Então, desde o ano passado eu prometo uma resenha do Aloha From Hawaii, DVD duplo de Elvis que é o registro, com direito a ensaios, pós produção, a chegada de Elvis na ilha sem cortes e mais um monte de extras, do show realizado em 1973 no Havaí, que foi o primeiro evento transmitido via satélite pela TV americana (NBC), para vários países do mundo.
Aloha From Hawaii é um acontecimento, um marco, e acima de tudo uma prova de que não se produzem mais superstars como antigamente. Totalmente diferente da forma efêmera com que os artistas são hypados hoje em dia, Elvis é uma estrela cujo prestígio se justifica por vários motivos. Mitológico, charmoso, “ele é o Leonardo da América”, diria um grande amigo, também jornalista, quando eu, no auge da minha empolgação com o meu DVD novo, falei sobre com eu estava encantada como carisma daquela figura que imobilizava multidões em um tempo longínquo, em que as pessoas e as circunstâncias eram muito menos traiçoeiras.
O fato é que o style de Elvis ultrapassou a barreira do brega e acabou se firmando como algo cult, que inclusive ninguém nunca repetiu com tamanha maestria.
O DVD começa com a recepção dos nativos num aeroporto, o rei chegando de helicóptero com um traje de ir passar o inverno em Praga debaixo de um sol escaldante, enquanto dançarinas de ula-ula sumariamente vestidas faziam Elvis passar bem. A versão dessa chegada que consta do DVD é sem cortes e, embora interessante, é um tanto cansativa. São uns 18 minutos de Elvis chegando, saudando uma galera, beijando tiazinhas, apertando a mão de marmanjos e todos os demais desocupados que se dispuseram a tomar todo aquele sol para ir até o aeroporto só para ver o rei de perto durante uns 3 minutinhos.
O show é um mega concerto, com direito a muito brilho, glitter, um Honolulu International Center Arena entupido e abertura com a trilha de 2001, em um clima totalmente épico, grandioso, seguida de hits como Burning Love, covers de Something e My Way. Elvis distila sempre um sorrisinho de canto de boca, bem irônico, deixando clara a certeza de que tem a platéia na mão. O figurino é exagerado, kitch, com anéis enormes, e aquela calça boca de sino moldando uma figura hipnótica que parou um país durante um dia para acompanhar o show.
O áudio e a imagem são excelentes, embora o cenário, se avaliado com um olhar atual, pareça over. Condiz com a proposta do show, sem dúvida.
Elvis chora em I’m So Lonesome I Could Cry, tira os colares e o cachecol, fica com o peito de fora, para a euforia do público, chora novamente em What Now My Love, em um dos momentos altos do show. Não por acaso, certamente... Afinal, foi justamente em 73 que Elvis e Priscila se separaram e, reza a lenda, foi depois disso que ele começou a ter problemas de saúde e a engordar vertiginosamente, além de ter sido internado várias vezes.
Num dos únicos rompantes de humanidade, Elvis esquece as letras das músicas, o que é sempre recebido com gritos histéricos. Na seqüência de hits, rola um rockabilly descarado em músicas como Big Hunk O’Love, Johnny B. Goode, Whole Lotta Shake Going On, alternado com momentos de total instrospecção, e épicos a exemplo de What Now My Love, encerrando com a linda e chorável Can’t Help Falling in Love.
Ao fim, no momento mais americanófilo possível, Elvis se ajoelha e abre uma capa com a águia símbolo dos Estados Unidos e, mais uma vez, o público ensandecido louva aquele que, por algumas horas, played God.

posted by Gabriela R. Almeida at 6:46 PM |

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