Pré Carnaval bom e barato

A Mostra Sexualidades fez tanto sucesso que a Dimas resolveu estendê-la por mais alguns dias. De hoje até quarta ainda é possível ver filmes como Felicidade, E Sua Mãe Também e A Professora e Piano. O melhor é que ou é de graça, ou custa uns 2 reais.

Programação:

Segunda (31.01)
14h - Minha Vida em Cor de Rosa
16h - E Sua Mãe Também
18h - Teorema
20h - Felicidade

Terça (01.02)
14h - Longe do Paraíso
16h - As Damas de Ferro
18h - Bent
20h - A Professora de Piano

Quarta (02.02)
14h - Delicada Atração
16h - Amigas de Colégio
18h - Romance
20h - Débora e Engenharia Erótica


Mais informações em www.funceb.ba.gov.br/dimas.

Jools Holland

Estou sem tempo de sentar para escrever coisas, meu DVD quebrou, enfim... No news por enquanto. Essa resenha também foi para o A Tarde On Line, não lembro exatamente de quando. Acho que é do iniciozinho do ano passado.




Lançados já há algum tempo lá fora, mas relativamente novos no Brasil – especialmente em Salvador, onde até hoje é muito difícil de se encontrar – a série “Later... Jools Holland” é um verdadeiro deleite para fãs de música pop e indie rock. São vários DVDs com trechos de apresentações de alguns dos maiores nomes da música mundial no programa homônimo da BBC.
“Legends”, por exemplo, merece toda atenção, com nomes do quilate de Johnny Cash, Patti Smith, Leonard Cohen, Solomnon Burke, Lou Reed e mais 28 atrações, além de entrevistas com vários desses artistas, num total de 141 minutos. E apesar de “Hootenany” e “Party” também não ficarem atrás, os destaques para os rockers são mesmo “10 Years of Later...” e “Later... Louder”.
O primeiro traz desde bandas mais conhecidas do público que destilam hits como “Bitter Sweet Symphony” (The Verve), “Yellow” (Coldplay), “Hate To Say I Told You So” (The Hives), e “Suedehead” (Morrisey), até o Massive Attack tocando a obscura, sombria e pouco acessível “Karmacoma”, e o Primal Scream marcando presença com “Swastika Eyes”.
Em um passeio pelas 30 faixas do DVD, o que se vê é uma produção impecável no quesito técnico, com uma fotografia perfeita e um som que de tão bom nem parece que é tocado ao vivo. O trip hop Portishead vem bem representado por toda a delicadeza de “Glory Box”, interpretada por Beth Gibbons, sempre cheia de classe. Outros destaques são o Pulp, que comparece com a meio épica “I Spy”, Nick Cave & The Bad Seeds, com a dilacerante “God Is In The House”, que é de fazer até o maior dos brutamontes chorar a depender do nível de álcool que tenha na cabeça, e o Radiohead, que fecha o DVD com “Paranoid Android”.
Para completar, compõem ainda os 170 minutos do DVD várias imagens de bastidores e trechos de entrevistas.



Já “Later... Louder” é uma excelente pedida para os rockers. Trazendo bandas adoradas pelo povo indie, como Sonic Youth, The Jesus & Mary Chain, Mercury Rev, Stereophonics e Primal Scream, este é outro DVD indispensável. Só para se ter uma idéia, neste volume figuram The Datsuns, At The Drive-In, Queens of the Stone Age, White Stripes (com a ótima Hotel Yorba), e Porno for Pyros.
Também com vários extras, incluindo entrevistas com PJ Harvey, New Order, Garbage e um filme exclusivo com o Foo Fighters, esse é um dos melhores DVDs musicais já lançados no país.
Se você tem TV por assinatura, reze para o canal People+Arts voltar a exibir a série, tome bastante café e troque o seu horário de trabalho: “Later With Jools Holland” vinha sendo exibido por volta das três da manhã. Caso não esteja disposto a fazer tamanho esforço, queira praticidade e disponha de alguma grana, tempo e paciência para procurar, fuce as melhores lojas de discos da cidade e tente encontrar um desses DVDs.

Prêmio Rock Independente Bahia

Em sua segunda edição, o prêmio vai escolher os melhores da cena local no ano de 2004. Eu fiz parte do juri responsável pela pré-seleção das bandas/eventos/selos/discos que iriam entrar na votação oficial. Agora restaram cinco indicados em cada categoria e todo mundo pode votar. O resultado será divulgado em março.

http://premiorockba.v10.com.br/

No http://www.nemo.com.br/elcabong/

o blog do grande amigo Luciano Matos, tá rolando uma discussão massa sobre a cena local, crítica, brigas entre bandas, camaradagem e afins no rock. Um esquema parecido com as discussões que rolavam no blog de Rogério (Big Bross), mas com um nível melhor, menos "Anônimos" e palhaços comentando e mais gente interessada em de fato discutir coisas interessantes. Já tá em 150 commnents, mas vale a pena.

Aê cambada

Quinta-feira tem Retrofoguetes no Festival de Música Instrumental, no TCA, 19h. R$ 10,00 (inteira), e R$ 5,00 (meia). Imperdível.

Para quem tiver raça

Para quem encara o esquema festa de largo do Festival de Verão (20 mil pessoas por dia, engarrafamento pra chegar, engarrafamento pra sair, estacionamento caro e complicado, fila pra entrar, pra mijar, pra comprar bebida e tudo mais a que se tem direito - o pacote farofa é completo!), a maratona começa hoje. Bom, pra mim que não pago e quero ver umas coisas legais que vão rolar, é só alegria. De interessante tem:

Hoje (quarta): The Honkers e Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta na Arena Motomix
Dia 21 (sexta): Pitty no palco principal
Dia 22 (sábado): Gram, Ludov, Black Alien, Matanza e Dead Fish na noite da Deckdisc na Arena Motomix também, e Marcelo D2 no palco principal
Dia 23 (domingo): Ira! (Lindo isso) no palco principal.

Acho que é isso. No mais, é o Chicretão, Timbalada, Ivete Sangalo, Psirico e afins.

Que Havaiana de pau que nada...

http://www.rio.com.br/animation/vassourada02.htm

Novas datas do Cascadura

- Dia 20/01 (quinta-feira agora), com Sangria no velho Colapso, 22:30h.

- Dia 21/01 (sexta), no Porto da Barra, de graça, 18h (se o céu não desabar novamente)

- Dia 22 (sábado), em Praia do Forte, no projeto Oi Acoustic Festival, 21h, no Albergue Bar.

Long live Morotó!

A idéia inicial da odisséia Bonfim era ir cedo, cedinho mesmo, para acompanhar um pedaço do cortejo (8,5 km não dá para mim, definitivamente!), as charretes, as baianas e tudo mais que eu imaginava que devia existir na fauna eclética que freqüenta a Lavagem do Bonfim. É verdade... eu, nascida e criada em Salvador, nunca participei nem assistindo de longe da festa. No máximo pela televisão. Aliás, devo confessar que não sou uma fã incondicional das festas de largo, salvo a de Yemanjá/Rio Vermelho, mas muito mais por causa da esbórnia na casa de Spencer do que por qualquer outro motivo. Ok, ok, nunca fui na Lavagem do Bonfim, mas também nunca fui no Bonfim Light. Estou perdoada, então.
Esse ano, eu estava disposta a me redimir com o santo mais adorado pelos baianos e assistir toda a movimentação, desde a parte sagrada até a ultra profana, o Bonfim Hard, no Beco de Morotó. O objetivo teria até sido alcançado com louvor, não fosse a força maior que normalmente impera sobre mim todas as manhãs e me impede de acordar antes das 2 da tarde.
Conformada com mais um ano de dívida acumulada com o Senhor do Bonfim, resolvi me contentar com a idéia de que era hora de diminuir a dívida com o rock, pelo menos, já que andei um tanto ausente dos shows nesses últimos dias.
Na verdade, acreditar nisso ou em qualquer motivo de preferência mais forte é importante – essencial, eu diria – para fazer valer a pena o ultra-mega-hiper engarrafamento e todos os caminhos interditados nos quais se esbarra para chegar pelo menos perto da rua Travasso de Fora de carro.
Por breves instantes, me bateu uma péssima sensação de deja-vu quando um chuvisco começou a cair. Lembrar do dilúvio do ano passado, das seis pessoas apertadas e perdidas pela Cidade Baixa à noite em meio a ruas completamente alagadas, carro quebrado no meio não sei de onde, xixi na praia e reboque que demorou três horas para chegar era, no mínimo, assustador. Pelo menos dessa vez eram só duas pessoas.
Mais de uma hora depois, caronas doidas a desconhecidos, ruelas canhestras e nenhum senso de orientação, eis que conseguimos estacionar, orientados pelo brother que pegamos no meio do caminho (“Paaaaara aaaaqui meeeesmo, que tttttttá perto” (!)”.



Lá pelas 6 da tarde, quando finalmente avistamos o toldo branco na pequena varanda da casa de Dona Berenice, os Retrofoguetes já estavam tocando. Por sorte, tinha começado há pouco tempo.
Dona Berenice é a simpática mãe de Morotó, que há uns 8 anos presencia na modesta casinha de esquina, na segunda quinta-feira do ano, uma confusão dos infernos, gente a torto e a direito e barulho, muito barulho. Apesar do som um tanto baixo e do PA de voz que não colaborou, Retrofoguetes e Nancyta e os Grazzers não tiveram muita dificuldade para mostrar porque encabeçam o top top das bandas baianas, e não devem nada às melhores bandas do país.
Os Retros mandaram o repertório tradicional, com os “hit covers” tipo Misirlou e Hawaii 5.0, mas sem as cantadas por Nancyta, como These Boots Are Made For Walking, Taxman, Invasion of the Body Snatchers e Sloop John B. Para os fãs dos Grazzers, foi uma ótima oportunidade de conferir a banda ao vivo, depois de um tempão sem tocar, em processo de composição e ensaios para a gravação do disco novo, que deve sair ainda nesse semestre. E tome-lhe barulho: Afheganistix, Minimoney, Esse Coqueiro, I Don’t Know e covers foda (Jailbreak, por exemplo)
Depois das duas atrações principais, a graça ficou por conta das jams, com Paquito e andré t. tocando, e das bandas que tocaram depois, mas cujos nomes eu não vou conseguir lembrar agora de jeito nenhum. Uma delas só tocou covers muito conhecidos, e foi lindo ver uma galera enorme, totalmente diferente da que freqüenta o circuito “oficial” do rock soteropolitano, pogando em pleno Bonfim ao som de Smells Like Teen Spirit.

* Fotos por Nancyta

Gabriela, que tinha esquecido como homemade drinks docinhos eram deliciosos e perigosos!

Sim, você está lendo isso mesmo...

É o e-mail de divulgação da música nova d'O Rappa que a Warner mandou para os jornalistas.

Como sou analfabyte e não sei transformar a própria foto num link, ai vai pra quem quiser ouvir: http://www.sucessoemailing.com.br/stats/visita.asp?CLIE=15248&MAIL=1417&VISI=135

Ah, falando n'O Rappa, Falcão vai puxar um bloco de Carnaval esse ano aqui em Salvador. É o Bloco Skol, que anuncia como atrações "Falcão do Rappa e convidados". Assim mesmo, desse jeito, um outdoor em cada esquina dessa cidade.

Vota, vai!!

Os Retrofoguetes foram indicados ao Punknet Awards, na categoria melhor banda de Surf Music. Para votar, é só acessar o http://www.punknet.com.br/awards/votar/index.php. Em sua quarta edição, o prêmio traz 22 categorias. Outra banda baiana, a Adicional, concorre em melhor banda revelação.Em "Loja de Discos" faltou a Velvet CDs, em São Paulo, a melhor dentre as que conheço. Mas vá lá, a Sensorial é legal também. A London Calling é ótima, mas caríssima. No geral, várias bandas bastante conhecidas no udigrudi estão concorrendo, como os Forgotten Boys, Thee Butcher's Orchestra, Replicantes, Inocentes, Catalépticos, Ambervisions, Autoramas, Cachorro Grande, Detetives, Matanza, Relespública, Garotos Podres, Hang The Superstars e mais um bocado.

Quem tem um mínimo de amor à cultura pop, mesmo que não ame a banda, tem obrigação de pelo menos passar o olho no DVD The Best of R.E.M – In View – 1988-2003, recentemente lançado pela Warner. Se puder (e/ou quiser) comprar, ótimo. Você vai estar levando para casa uma coletânea com pequenas pérolas assinadas por gente do quilate de Spike Jonze, Michael Moore e mais uma pá de diversos diretores igualmente talentosos. Com uma preocupação equiparável à que dispendem no fazer da própria música, o R.E.M vem nos brindando, ao longo desses 15 anos, com videoclipes muito bem cuidados, tocantes, poéticos, esteticamente impecáveis, que foram peneirados e reunidos nessa compilação.
Da inédita faixa de abertura, “Bad Day”, até os vídeos raros que compõem os “Extra” do DVD, o vocalista Michael Stipe se mostra um ator talentoso. No próprio “Bad Day”, ele encarna um apresentador de um noticiário à la CNN que recita a letra da música com tamanha classe e ironia por trás da bancada, que mal parece estar cantando. E o que dizer do clima sombrio, meio sinistro, de “Nightswimming”, talvez o mais obscuro clipe da banda, e com certeza o que, de todos, foi o menos exibido? Que tal o clipe de “Imitation of Life”, em que o espectador mais cuidadoso pode perceber que nada acontece por acaso naquela cena tão cheia de coisas e aparentemente poluída, gravada num take de uns 20 segundos em um cenário enorme?
A cada clipe, a delicadeza e a acuidade vão aumentando, e a banda mostra uma constante preocupação com a cara que dá à sua música. “Electrolite” mostra um mundo de cabeça para baixo, “Stand” remete aos velhos tempos da banda, e inevitavelmente à sabiamente excluída “Shiny Happy People”. Os que sabem que o clipe de “All The Way To Reno” é assinado por Michael Moore, vão imediatamente fazer associações ao documentário de sua autoria vencedor do Oscar em 2003, “Tiros em Columbine”. Já “I’ll Take the Rain”, “Lotus” e os outros clipes raros incluídos nos “Extra” nos mostram o que se pode e se deve fazer, tanto em termos técnicos (qualidade das imagens, fotografia perfeita), quanto estéticos, quando o assunto é a produção contemporânea de clipes.
O DVD conta ainda com trechos de entrevistas em que os integrantes da banda comentam as músicas ou os clipes, além de versões ao vivo de “Imitation of Life”, “Losing My Religion” e “Man on the Moon”. Todas elas são registros de um concerto em prol da África do Sul, realizado na praça Trafalgar Square, em Londres, em 2001. No caso de “Imitation of Life”, com a particularidade de essa ter sido a primeira em vez que a música foi executada em um show da banda.
Até os fãs mais ardorosos, que são normalmente avessos às coletâneas, têm recomendado The Best of R.E.M – In View – 1988-2003. Trata-se de um belo material de vídeo, com clipes que poderiam facilmente estar incluídos em listas dos melhores de toda a história da música pop. E boa parte da sua importância está ai, até antes do julgamento ou do gosto pessoal pelo som do grupo. Sempre esperto para o que tem a dizer – e também, pelo que se pode conferir, ao que tem a mostrar -, o R.E.M segue como uma das únicas bandas do olimpo pop que transita tacitamente entre o alternativo e o mainstream, e alcança um equilíbrio por vezes complicado de integridade e convívio com pressões de mercado em tempos de crise.


* A coletânea foi lançada também em CD: “In Time – The Best of R.E.M – 1988-2003” traz 18 faixas, inclusive a também inédita Animal, que não está no DVD.

** Texto publicado em março do ano passado no finado Zignow/A Tarde On Line.

Gabriela, para quem o R.E.M faz mais sentido do que nunca agora.

Esse brinquedo viciante é muuuuuuuuito massa. São 100 desenhos pixelados e super toscos que remetem a bandas conhecidas (clipes, capas de discos, fotos famosas). Tem muita podreira, umas coisas de metal, bastante anos 80 e uns artistas novos também. O máximo que consegui foi chegar a uns 70%.
O foda é que só acerta se digitar o nome exatamente da mesma forma que o autor do negócio digitou. Alguns que eu lembro agora que estão errados são Alanis Morissette e Jimi Hendrix.

http://rapidshare.de/files-en/377452/music.xls.html

Indies, enjoy!

Bootlegs do My Bloody Valentine, com qualidade mais ou menos. Nesse link tem um monte de coisas. Vale pra quem curte muito, porque com a gravação tosca o barulho fica ainda mais infernal, e os vocais ainda mais inaudíveis:

http://www.inkoma.com/pages/my_bloody_valentine.html


Bootleg do Ride, tem até uma versão de Chelsea Girl:

http://www.ticket2ride.it/sounds.htm

A pedidos...

... o link pra matéria da Zero sobre o baile funk de Periperi. Andaram me perguntando para onde essa matéria tinha ido. Taí, ó:

http://revistazero.terra.com.br/sonosite.php?i=634

Assistir reality show não é exatamente a coisa que me dá mais prazer nessa vida. Não é interessante em nenhum aspecto a ponto de ser bom, mas também não é tão ruim para ser suficientemente trash, o que me faria ter muita vontade de assistir. Mas Jean Wyllys no Big Brother é algo que eu, sempre que lembro, não consigo perder. O cara compôs a banca do meu projeto experimental, trabalhou no Correio e a gente se batia nas tardes do verão no Porto da Barra de vez em quando. Toda vez, sem exceção, que o vejo no circão de horrores, lembro do pavor de ouvir: "Não sou especialista em TV nem vídeo, e por isso vou me abster de maiores comentários sobre o vídeo de vocês, e focarei no memorial. Bom, existe um equívoco quando vocês dizem que o conceito do Panóptico foi introduzido por Michel Foucault. Ele foi popularizado por Foucault, mas introduzido por Jeremy Bentham e blá blá blá..." Parecia que a casa estava caindo. Meses fazendo aquela merda para alguém detonar em alguns minutos. Ah, nem foi de todo mal, a banca até que foi boazinha. Mas sabiam eles que o vídeo tinha sido editado durante 3 dias, ininterruptamente (mesmo!), e ficou pronto uns 2 dias apenas antes do depósito final. Isso porque tivemos praticamente um ano de prazo entre o pré projeto e o depósito final. That's my way... It couldn't be different. Always late. It has been working, though.

Too bad :(

Os dois shows que os Cascaduras fariam aqui nesse final de semana foram cancelados, um por causa da chuva e o outro, inexplicavelmente, por conta de um impedimento não sei de que ordem da Prefeitura. Hoje (sexta-feira), eles tocariam no Projeto Música no Porto, no porto da Barra, o mesmo em que Rnei Jorge e os Ladrões de Bicicleta tocaram na semana passada. Mas a chuva que ameaçou cair ontem no Bonfim resolveu dar as caras no final da tarde de ontem, o que inviabilizou o festão à beira mar.
O evento que aconteceria amanhã no sebo Berinjela (Travessa da Ajuda, Centro) também foi cancelado, porque segundo a Prefeitura, eventos naquela região só devem acontecer agora depois do Carnaval. Pena. Se alguém souber de novas datas dos Cascas em Salvador, avise por favor.

Continuando a sessão novidades do fim de 2004, o EP natalino dos Retrofoguetes. Tiragem de 100 cópias, nenhuma delas vendida. Presente para os amigos. Quem ganhou, ganhou... Quem não ganhou, providencie sua copiazinha. Artigo de luxo.

Tracklist:
1. O Velhinho
2. Boas Festas
3. Natal Branco
4. Bate o Sino
5. E nasceu Jesus

Ah, os Retros prometem outros EPzinhos comemorativos ao longo desse ano. A parceria banda/andré t. e Nancyta tem rendido alguns dos malhores frutos musicais que essa cidade já viu. O EP natalino, gravado em dezembro, tem versões impagáveis para clássicos, que até as vovós gostam. Com a classe que nunca falta à banda, além do poderoso instrumental tradicional, eles ainda incluíram guitarra havaiana e de doze cordas e contrabaixo acústico. A única faixa cantada do disco tem participação de Nancyta e Jorginho (King Cobra, que canta o Hino do Senhor do Bonfim de vez em quando nos shows e faz cair o queixo do mais ortodoxo jovem metal raivoso).

Outro discão baiano lançado no finalzinho de 2004 - Cascadura, Vivendo em Grande Estilo. Capinha maneira by Santo Design (leia-se Rex)

Obrigatório!

Ativar Retrofoguetes

Pra quem gosta tanto do trash quanto eu!

Alguns links para besteiras que catei esses dias pela net:

- http://www.abcfilmes.com/vaivcap.wmv (Latido no clipe de "Festa no Apê". Se ligue no istáile do cara)
- http://www.gordinho.cjb.net/ (Um gordinho impagável)
- www.planetarium.de/flash/sp-studio.swf (Você no South Park)
- http://guggemand.dk.nyud.net:8090/flash/PeriodicTable.swf
- http://www.cynthiaplastercaster.com/flash/home.html (Site de Cynthia Plaster Caster, uma das goupies mais famosas da história do rock. A moça achou de fazer molder em gesso dos genitais do povo com quemela foi pra cama - homens e mulheres. Vale pela lista, que inclui Jello Biafra, Keith Moon e mais um mundo de gente).

Honkers 2005: a missão

O ano novo chega com várias boas notícias pro rock baiano. Cascaduras e Retrofoguetes com discos novinhos na praça, o Retro no Festival de Música Instrumental, Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta e The Honkers no Festival de Verão e os Honkers querendo dominar o mundo.
Sim, porque além de tocar no Festival de Verão (não seria nada demais, não fosse o conhecido desdém com que a organização do evento sempre tratou as bandas independentes da Bahia), eles saem em turnê novamente, só que dessa vez não param em Curitiba. Em cerca de um mês e meio, os cinco bravos jovens fazem mais de 40 shows em mais de 30 cidades (tô com preguiça de contar tudo agora). A turnê inclui Porto Alegre, São Leopoldo, Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e outras no Uruguai e na Argentina, sempre contando com Rebeca, carro do guitarrista Felipe Brust que também os levou ao Sul na empreitada anterior. Além da viagem, os Honkers prometem o lançamento de uns 5 discos de inéditas ainda esse ano. Um deles já foi gravado, e algumas músicas estão prontas (é o caso de People Love Hate, já executada nos shows). Ainda tem o clipe de Distorced Party a caminho, dirigido por Alexandre Guena (Xanxa), em parceria com a banda. Engraçado, impagável, a cara dos Honkers.

Só pra tirar o mofo um pouquinho...

SEXTA-FEIRA:
Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta e Jussara Silveira no Porto da Barra, de graça, no fim de tarde.

SÁBADO:
DJ Dolores, Nikima e o Tabuleiro de Mídia, Quilombo Vivo, Cortejo Afro, Bule Bule e mais um monte de gente na inauguração do Casarão Santa Luzia - Avenida Jequitaia, Cidade Baixa, em frente à Igreja de Santa Luzia, a partir das 22 h. R$ 12 (homem), e R$ 10 (mulher)

Tequillers e Lobo Guará no Calypso, a partir de 22:30h. R$5,00.

DOMINGO:
Cascaduras (lançando em Salvador o disco novo, Vivendo em Grande Estilo) e Astronautas (PE) no Tapioca, a partir das 20h. R$ 10 (ingresso) + R$ 8 (consumação)

QUINTA-FEIRA, DIA 13:
Bonfim Hard – versão rock da lavagem do Bonfim, acontece há uns 10 anos na varanda da casa da mãe de Morotó, guitarrista dos Retrofoguetes. Imperdível, memorável. Todas as pessoas deveriam participar disso pelo menos uma vez na vida. Rua Travasso de Fora (?), perto da Igreja, na parte de baixo da colina)

SÁBADO, DIA 15:
Sangria, Cascadura e Paulinho Oliveira (ex-Cascadura e vulgo “Paulinho Maria Bethânia), no Berinjela (Travessa da Ajuda, Centro), de graça, a partir de 15h.