Robert Smith e os problemas de um jovem perdido
Não é de hoje que me presto a assistir as piores coisas existentes na televisão, inclusive campanha política para vereador e programas de teor religioso de todo tipo, principalmente os que são exibidos de madrugada (porque são tantos atualmente, que nem dá para dizer que são só evangélicos).
Dia desses, em mais uma peregrinação atrás do trash, acabei descobrindo que Robert Smith e o seu Cure eram responsáveis por todos os problemas da vida do jovem Paulo, de vinte e poucos anos, que "encontrou" Jesus e um pastor piareta e teve todos os seus problemas resolvidos. Segundo a narração em off da matéria, o rock maldito incentivava Paulo a participar de rituais diabólicos, e praticar atos horripilantes (caralho, há quanto tempo eu não ouvia isso!) e abomináveis a Deus.
Todas as fotos da antiga banda gótica de Paulo, que vivia maquiado à la Robert Smith, eram comparadas com imagens do próprio, e dizia-se que Paulo vivia perdido numa orgia de homossexualismo e desespero, que os parentes dele não viam mais solução e que Paulo havia desistido de viver, e sempre pensava em suicídio, porque não tinha planos nem sonhos ou qualquer perspectiva para o futuro.
É claro que a vida dele mudou milagrosamente depois que ele deixou de ouvir a "voz do mal" e passou a ouvir a voz de Deus e do pastor responsável pela conversão da família inteira. No "encontro com Deus", ele aceitou tudo (tudo o quê?), e compreendeu a família.
Enfim, Paulo encontrou a salvação nas mãos do poderoso senhor Jesus Cristo, que lhe trouxe paz, amor e felicidade depois que ele abandonou a vida gótica. Que desgraça de fim será que nos espera? Só sei de uma coisa: prefiro encontrar o Diabo, pai do rock, a Deus numa circunstância dessas... Ah, só o Jesus (and Mary Chain) salva!
* Que bela surpresa, Stephen Malkmus e Raveonettes no Todos os Tons agora, trilhando esse post.
Dia desses, em mais uma peregrinação atrás do trash, acabei descobrindo que Robert Smith e o seu Cure eram responsáveis por todos os problemas da vida do jovem Paulo, de vinte e poucos anos, que "encontrou" Jesus e um pastor piareta e teve todos os seus problemas resolvidos. Segundo a narração em off da matéria, o rock maldito incentivava Paulo a participar de rituais diabólicos, e praticar atos horripilantes (caralho, há quanto tempo eu não ouvia isso!) e abomináveis a Deus.
Todas as fotos da antiga banda gótica de Paulo, que vivia maquiado à la Robert Smith, eram comparadas com imagens do próprio, e dizia-se que Paulo vivia perdido numa orgia de homossexualismo e desespero, que os parentes dele não viam mais solução e que Paulo havia desistido de viver, e sempre pensava em suicídio, porque não tinha planos nem sonhos ou qualquer perspectiva para o futuro.
É claro que a vida dele mudou milagrosamente depois que ele deixou de ouvir a "voz do mal" e passou a ouvir a voz de Deus e do pastor responsável pela conversão da família inteira. No "encontro com Deus", ele aceitou tudo (tudo o quê?), e compreendeu a família.
Enfim, Paulo encontrou a salvação nas mãos do poderoso senhor Jesus Cristo, que lhe trouxe paz, amor e felicidade depois que ele abandonou a vida gótica. Que desgraça de fim será que nos espera? Só sei de uma coisa: prefiro encontrar o Diabo, pai do rock, a Deus numa circunstância dessas... Ah, só o Jesus (and Mary Chain) salva!
* Que bela surpresa, Stephen Malkmus e Raveonettes no Todos os Tons agora, trilhando esse post.

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