Musik Non Stop

Wednesday, December 22, 2004

Clash City Rockers

Dois velhos camaradas colocaram no ar um novo blog sobre rock. É o Clash City Rockers (http://clashcityrockers.blogspot.com/), idealizado por Marcos Rodrigues (Theatro de Seraphin), e Cláudio Moreira. Já estava na hora de o futuro compadre Cláudio começar a escrever oficialmente sobre música em algum canto. Personagem do rock soteropolitano e fã de hard rock glam, nosso amigo Esc é autoridade.
Ah, sou colaboradora também. Só não sei como vou arranjar assunto para escrever em tanto lugar.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:48 PM |

Saturday, December 11, 2004


Provavelmente o último show foda desse ano em palcos baianos.

posted by Gabriela R. Almeida at 12:19 AM |

Friday, December 10, 2004

Soulmates Never Die


É, Papai Noel vai ter que ganhar na Mega Sena para me dar de presente todos os DVDs que eu queria ganhar nesse Natal. Um deles é esse do Placebo, Soulmates Never Die, que contém o registro de um show da turnê homônima realizado em Paris no ano passado e um documentário estilo “Director’s Cut” com imagens de bastidores, estrada e entrevistas.
Antes de começar a falar sobre, preciso confessar que comecei pelo fim. A primeira coisa que fiz, ao olhar a capa do DVD e ler “Where’s My Mind”, foi pular direto pra última faixa para conferir o cover dos Pixies. E eis que tenho uma bela surpresa: não se tratava só de um cover, mas sim de Brian Molko convidando Mr. Frank (pig) Black para tocar a música. Sensacional.
De volta ao menu, hora de assistir todo o material. Outra ótima surpresa. Tecnicamente impecável, com fotografia perfeita, registro em filme, superprodução, super gruas, luzes psicodélicas irretocáveis, poucos tons, cortes e montagem impecáveis, abuso de freezings e subliminares, Soulmates Never Die inclui todos os hits do grupo com coro de mais de 10 mil vozes em uma hora e quarenta minutos de show. É o que acontece por exemplo em "Every You Every Me", música incluida na trilha sonora do filme Segundas Intenções.
Ao vivo, o Placebo soa muito menos “fofinho” do que em disco, bem mais agressivo, pesado, barulhento e post-glam, absolutamente atualizado. Brian Molko dândi, maquiadíssimo, de olhos pretos e unhas pintadas é o centro das atenções nos momentos em que o público não é mostrado em takes detalhistas com closes de rostos e mãos.
Momentos raivosos, como em Black Eye, são mesclados com outros de delicadeza e pungência peculiares, a exemplo de I’ll be yours e Peeping Tom, em que Brian Molko toca piano para uma platéia em que não se identificam pessoas em particular e se vê apenas um mundo de mãos à contraluz. No meio de tudo, a sugestiva "Special K", em que ele canta: “You come on just like special K / Just like I swallowed half my stash / I never ever want to crash / No hesitation, no delay / You come on just like special K / Now you're back with dope demand / I'm on sinking sand”.
Vinte músicas depois, a banda sai do palco deixando claro que volta para o bis, quando é executada Centerfolds, uma das mais belas canções do último disco do grupo, Sleeping With Ghosts. Outro momento cortante, que é rapidamente interrompido quando Frank Black é chamado, e junto com o Placebo toca Where’s My Mind. Final catártico, emocionante.
No documentário, fazendo contraponto total com o inacreditável público do show da França, a banda fala da expectativa de tocar para pouco mais de 600 pessoas num muquifo nos Estados Unidos, entre outras amenidades. No mais, passagens de som, fanatismo inexplicável e inesperado na Cidade do México, viagens, aviões e bastidores. Não é a invenção da roda, mas é bem intencionado, muito bem editado e, apesar de curto, é um bom complemento para o show.



posted by Gabriela R. Almeida at 10:49 PM |

So cute!


“A banda das canções pop perfeitas”. Nenhuma definição se aplica melhor ao Teenage Fanclub. Já são 15 anos de história, embora uma parte significativa do público brasileiro só tenha ouvido falar do Teenage Fanclub (TFC) recentemente, quando a banda veio ao Brasil se apresentar no Curitiba Pop Festival. Sim, esse mesmo, o festival que trouxe o Pixies ao país em maio, e sobre o qual 11 em cada 10 blogs e sites de música já falaram.
Aproveitando a vinda da banda escocesa, que fez 5 shows no Brasil, a Sony Music lançou por aqui a coletânea “Four Thousand Seven Hundred and Sixty Six Seconds – A Shortcut to Teenage Fanclub”. São 21 faixas que passeiam pela maioria dos discos do TFC, que desde 1989 é uma das bandas mais cultuadas do universo alternativo, com um estilo classificado como “indie pop”.
Expoente da fértil cena musical escocesa do final da década de 80, que nos mostrou, entre outras coisas, o Jesus and Mary Chain e o The Pastels, o Teenage Fanclub apresenta canções aparentemente despretensiosas, que podem até não ter mudado a história da música, mas certamente fazem um pouco mais felizes os dias de quem as ouve.
São pequenas pérolas, como Sparky’s Dream (do álbum Grand Prix), Your Love is the Place Where I Come From (do Songs From Northern Britain), The Concept (do Bandwagonesque), e três músicas inéditas, The World Will Be Ok (uma das mais fofas da coletânea), Empty Space e Did I Say.
Um prato cheio para quem gosta de boas harmonias vocais, guitarra, sons melódicos e é simpatizante do pop britânico – o Teenage Fanclub foi influência para o britpop, e não por acaso Liam Gallagher, do Oasis, cita a banda como a segunda melhor do mundo (pelo que todo mundo já sabe sobre os irmãos Gallagher, nem é necessário dizer a primeira).
Outro destaque do disco é o ótimo encarte, com fotos e depoimentos de pessoas diretamente ligadas à história da banda, como Stephen Pastel, líder do The Pastels, o músico Dave Barker, o produtor Don Fleming, que trabalhou com o Sonic Youth, Screaming Trees e o próprio Teenage, obviamente. Tem até Alan McGee, dono do extinto selo Creation Records, considerado o homem que descobriu o Oasis, e que lançou vários discos de bandas indie, como My Bloody Valentine e Primal Scream, e o primeiro do TFC, “A Catholic Education”, em 1990.Embora “For Thousand...” esteja susceptível às críticas que os fãs mais ardorosos sempre fazem às coletâneas, o disco é uma ótima oportunidade para se conhecer o Teenage Fanclub. Para quem já conhece, é uma chance de ter as melhores músicas do grupo reunidas sem ter que comprar os vários discos que, além de caros, são difíceis de ser achados no Brasil.


* Esse texto foi publicado na semana em que o disco foi lançado no Zignow (A Tarde On Line). Como o site está fora do ar, resolvi postar aqui algumas coisas que foram escritas pra lá mas estão indisponíveis no momento.

posted by Gabriela R. Almeida at 10:47 PM |

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